P ara desfrutarmos de uma
R iqueza de Sensações
E nobrecida pelos Sentimentos,
C alemos a Lembrança de escolhas
I nsanas em oportunidades que no
O ntem tenham ocorrido, para,
S orrindo, abandonarmos a
I ncessante angústia trazida pelos erros...E,
D iante de tudo com que
A Vida nos aguarda, temos o
D ever de agradecer,
E nfatizando Novas Conquistas...
N a Vida,
O scilantes são os
S ofrimentos dispersos e as
S ensações de uma PAZ
O casional...
C ada Afago ou
Ó sculo em
N osso EGO, leva-nos a
S onhar com o lugar
O nde nos sentíamos
L IVRES... Que era
O antes de vir...
P reciso
E spioná-la, sugar seu
N éctar, para
S aber até
A onde posso chegar
N avegando no seu íntimo, e
D ivagando sobre as
O ndas do Pensamento dessa
A lma discreta, que
L uta por
T udo aquilo que deseja
O cultar de mim...
C omo descobrir
O s preciosos
M omentos que foram
I mportantes na
G randiosidade de
O utros Tempos, e a
M ágica de truques
E speciais dessa Alma
S olitária, escrava de uma
M asmorra, por não aceitar sua
A rrogância?...
A ntes de chegar a hora
P ara a despedida, com a
A proximação de um
R itual que, para os queridos,
T risteza trará, estou certa que,
I nstintivamente, já terei
D escoberto O VOO MAIS
A LTO para a Liberdade...
P ensando em
A lamedas floridas,
I nsisto em conquistar a
S erenidade ...
A o sonhar caminhar por
G ramados verdejantes,
E ntremeados de delicadas flores
N ativas, minha Alma aquieta-se, e
S erena permanece...
A rroubos prepotentes,
Ú nicos, e
T ão intensos
O nde deveriam estar as
C ríticas pessoais,
R elacionadas ao
Í nterior de cada um de Nós...
T ristes, soberbos e
I nconvenientes, deveriamos ser
C hamados, ao ignorarmos
A s diferenças alheias...
P or caminhos
R esgatados pelo
I nstinto, que
O rdena e
R equer escolhas
I mprevisíveis,
D entro de um sóTempo,
A prendemos que a espera
D epende daquilo que, para nós,
É o mais importante... Serão
D esejos questionáveis,
A judas sem cobranças,
P reocupações, ou
R evoltas, com uma
I nfinidade de
V alores cobrados pela
A lheia curiosidade?... É preciso
C oragem para não nos deixarmos
I nfluenciar,
D iante de todas
A s intempéries
D a Vida,
E sairmos vencedores...
M uitos, que já partiram,
A nseiam por voltar para
E nsinar que, ao
N ascermos , trazemos
A MOR para
T ornar o Mundo
U ma realidade,
R epleto de cores e
E ncantamentos ... É preciso
Z elar, com muito carinho, pelo
A mparo à Mãe Natureza...
A o abrirmos os olhos,
S urgem as CORES...
C ores DISTINTAS, de acordo com o
O lhar de cada um ao
R eceber a Luz...
E NEVOADAS, ao receberem uma Luz Diáfana
S e os Olhos permanecem entreabertos...
D ESCORADAS
A os Olhos que revelam Ansiedade...
V IBRANTES, Pálidas ou
I mprevisíveis aos Olhos,
D e acordo com o
A mor que se está a sentir...
V ivenciei, no
O ntem, tudo o que me
L embrava a
T roca do Amor e do
E ncantamento pela
I ncerteza, e,
P articipei
A tivamente na
R ecuperação ,
A ntes renegada...
A pós uma eternidade de
M omentos,
À espera de um
R etorno, com
E sperança, e,
Sem
E smorecer, diante das
R eais dificuldades no
A traso da Vinda,
M ereci aqui chegar...
A o acreditar poder vencer, pude
D espedir-me das vicissitudes
A ntagônicas do Ontem de outra Vida...
E nvolvidos em
S onhos,
C olhidos no
O ntem,
L embramos as
H oras perdida ,
A bandonadas no Tempo...
D ecidimos, então,
A catar o aconcheg , ao lado de
F elizes e Crédulos no
A mor, sem precisar de
M igalhas de aprovação, ou da
I ncompreensão , comum aos
L eigos, no entendimento da
I ntensa Harmonia que, ao Ser Humano ,
A parecerá ao longo da Vida...
M isteriosamente chegam
A té nós, sem sabermos de
O nde vieram,
S em que as vejamos, sem podermos
Q uestionar ou não... Fazem a
U nião do nosso corpo com os
E spiritos de luz encarregados da
C ura...
U nião tão intensa, que
R aramente, é
A companhada pela nossa
M ente dispersiva...
O lhos sagazes, focados
O nde poderão ser
R ecuperados os
G ritos, por
U ma conquista de
L iberdade que, no
H oje, como no
O ntem, mostrou-se inalcançável...
E spera, agora, deparar-se com
A aguardada
F orça que se
E ncontra no
L imite, entre a
I nércia e a
C riatividade,
I ndicando o
D esejo dos
A nseios que
D espertam o Amor, para o
E ncontro da Liberdade perdida...
S e não a maior, talvez,
A mais IMPORTANTE SENSAÇÂO com que o
U niverso se faz representar nos
D evaneios que
A ssolam minha Mente,
D esde a RECORDAÇÃO DOS QUE já SE FORAM, até a
E SPERA PELOS que se encontram AUSENTES...
&
S era feita de DOR ou de
A NSEIOS a veste que
U samos
D iante da ausência de uma Mãe?
A quem podemos recorrer
D epois da Partida de, para nós, um
E NTE tão AMADO ?
L embre que a
U nião com o
T eu "EU" elevará tua
A lta Estima se
R evigorares a tua Fé...
E stando atentos teus OLHOS,
V erás, então, que
E ncontrarás uma mão estendida
N os caminhos a percorrer ,
C omo jamais imaginou acontecer...
E stejas, então, vigilante para poder
R eceber os que vierem AJUDA te trazer...
S entimos os
O lhos
L acrimejarem, de
I ndignação,
D iante das
A gruras que
R ecaem sobre crianças
I ndefesas
E m todas as partes
D esse MUNDO APOCALÍPTICO...e,
A inda assim,
D estoamos ao não
E nfrentarmos as DESIGUALDADES...
E, ACHANDO SER O QUE NÃO SOMOS ,
C ompartilhamos, irônicamente , de
O bjetivos que pensamos serem
M erecedores de aplausos...
O lvidamos as
D esgraças e as
I njustiças
S ofridas em torno de nós , como se os
M ais importantes fossemos , na
O RDEM DO REINO ANIMAL...
D esde Sempre, é preciso tentar
E ncontrar-se
S em temer o que lhe chegue,
C ompreendendo
O nde
B uscar o
R itmo
I nconstante da Vida, que
N ão foi possível ser
D escoberto no
O ntem ...
O medo de se ter enganado,
N o momento da
D escoberta dos
E rros,
E xpõe
S ofrimentos, e
T antas
A flições, que
V ilipendiarão todos os
O utros SENTIMENTOS,
C HEIOS de REALIZAÇÕES,
E xternando, apenas, Derrotas... DESCUBRA-OS...
N ascemos, HOJE,
O nde
S abemos estar, para
S entirmos o
O ntem...
U nindo todos os
N ossos erros e
I ntempéries de uma
V ida pregressa,
E m que não
R ecuperamos os
S entimentos e Emoções que,
O ntem, aqui, viemos trabalhar...RETORNAMOS...
C ONSCIÊNCIA que
R esiste aos
Ú nicos
E nsinamentos
L ógicos , permanecendo
D istante da
A quiescência
D e poder
E ncontrar o Amor
&
C uriosidade que
R eside
E ntre o
N ada DO PASSADO
D istante, e a
I nquestionável
C arência de
E sperança NO PRESENTE...
V iajando por
O nde a
L uminosidade
I ntermitente, que
T anto ofusca a Visão,
A ntecede as
N uances
D e UM ESPAÇO INFINITO e
O stensivo
N uma imensidão
O NDE SOMOS
Ú NICOS, Tudo ou
N ada,
I nsubstituiveis e
V encedores a
E spera de um
R egresso,
S ilencioso, para revermos
O Planeta já revitalizado...
I nexperiência de lidar com a
N ossa forma de entender o
T EMOR que nos
E nvolve, mas, não
N os mostra se
S omos capazes de
I nterferir, seja na
D or , ou seja na
A flição, ao
D escobrirmos o quanto nossos
E ntes queridos estão sofrendo...
D eliramos, tão forte como o
A gudo de um ACORDE MUSICAL, e seguimos
P ela VIDA, com o
A mparo da imobilidade,
S em nem mesmo
S aber o porquê da
I nércia no
V iver, ou, até mesmo, da
I ncapacidade de
D escobrir e poder
A creditar que, através do
D inamismo podemos
E ncontrar a força para VENCER ...
O riundos, do
I nterior da
N ossa Mente, percebemos
S ussurros desabedoria , que
T entam, insistentemente,
I ndicar, como vozes amigas, as
N ossas escolhas, por
T emerem que possamos cometer
O utros erros, pela Vida afora ...
A inda por
S ermos
V ítimas da
I nsanidade de um
T empo que nos oprime,
O rdenando-nos seguir em frente, sob o
R igor de escolhas
I mprevisíveis, PRECISAMOS
A cordar, LUTAR e VENCER, para
S abermos escolher...
O nde iremos, Hoje, encontrar
A s novas escolhas, sem o
T ornado de angustias que
A Vida nos trouxe, ao roubar e
L evar, para longe, a
H armonia dos anseios de
O ntem ?
N os caminhos escolhidos, com a
 nsia de viver, permito-me o
O lhar para o Futuro, pensando
C oordenar o Tempo, como se
O ndulante fosse,
N ão acreditei que as
H oras correriam mais que o meu
E ntusiasmo pela Vida...
C onsiderei existir a
E sperança do Universo e o
M undo conspirarem para permitirem
O s ideais sonhados, para que os meus
S onhos fosses conquistados... Hoje, já
O scilando entre o acreditar ou não,
F irme na aceitação da crença de que
I mprevisível é o Tempo, acredito que só ele
M ostrará o que, ainda, não me foi revelado... “O FIM”...
A creditem, mas,
E m pleno
S éculo Vinte e Um,
C ontinuam, os que se dizem “Homens”, a
R estringir, com muito
A trevimento, o direito de
V iver, com dignidade, daqueles que
A tentam para as
T urbulências do Mundo, e, tentam
U nir os Seres Humanos em torno da
R edenção de uma Raça, que se nega
A sucumbir...
A vanço pela Vida, e, faço permanecer, em mim, a
L embrança de um Passado distante, que insisto em
M emorizar para não esquecer...
E nriqueço minhas escolhas, como se,
J amais, tivesse duvidado de
A lcançar o que planejava conseguir...
N enhum obstáculo foi sequer considerado,
D entro de um planejamento revisto no distante
O ntem, ao pensar, erroneamente, possuir o Tempo...
A o descobrir minha fragilidade, percebo que
E ncantos, certezas e realizações, algumas
T idas como certas no Passado,
E nfrentaram o Tempo, e se perderam na
R ealidade de um Mundo que já
N ão me permite escolhas...
I mprevisiveis caminhos, tão
D iferentes daqueles que,
A rdentemente, e com tanta garra,
D esejei, se fazem presentes nessa
E ternidade almejada por mim...
F eliz por conseguir
A braçar o meu Universo
L etárgico, adormeci... Um
A corde distante despertou-me, e, a
N ecessidade, de
D escobrir por
O nde
C omeçar a procurar como nossa
O rigem surgiu, junto com o desejo de
M erecer a atenção dos
O lhos diáfanos que, ao longe ,
S orriam para mim...Tenho
A certeza de que
N inguém poderá me
J ulgar por acreditar naqueles
O lhos que me trouxeram a
S erenidade...
O nde está o POVO?
D ESILUSÃO existe pela
I NSTABILIDADE no Mundo, que
N ão consegue
A ceitar o desenvolvimento das
M inorias... Estas sim, é que precisam,
I ntimamente, admitir
S erem a Força que o
M undo aguarda, ao esperar delas a
O usadia em vez do TEMOR... São
D ependentes de
A ntigos
S OFRIMENTOS,
M assacradas pela
I mperdoável tirania dos que tão
N obres se acham ATÉ HOJE...
O nde estará a
R evolta que, um dia
I ncentivará
A s minorias que
S ofrem?...
